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25 de Abril de 2024
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    O JORNALISMO E A VERDADE

    Os servidores do Judiciário Federal no Pará e Amapá, assim como no resto do Brasil, estão em um embate de proporções bíblicas desde 2009: Davi contra (vários) Golias.

    A nosso favor, apenas a garra e a justeza do pleito: reposição salarial que não vemos há mais de seis anos. Contra nós, o CNJ, CSJT, Presidentes de Tribunais, Presidente da Republica e uma parte da mídia. Qual parte? A que se recusa a colocar em prática um princípio ético basilar do jornalismo: a busca da verdade.

    No ultimo dia 23/08, a coluna Repórter Diário referiu-se à nossa luta em termos vulgares, pejorativos, desrespeitando uma parcela da população que trabalha honestamente, com responsabilidade e presteza no cargo público que exerce e ao qual ascendeu mediante concurso público.

    Imediatamente, nossa assessoria enviou resposta à redação do jornal, repondo a verdade dos fatos: os manifestantes (não grevistas, porque a greve só inicia dia 28/08), servidores do TRE/PA em luta por seu devido reajuste salarial, fizeram um manifesto ordeiro e pacífico perante o pleno do TRE e não sofreram nenhuma reprimenda por parte do Presidente do órgão. Se o mesmo pronunciou palavras ameaçadoras, o fez na ausência dos manifestantes, portanto, nenhum foi "enquadrado", utilizando o palavreado tosco utilizado pela pessoa que se diz repórter, mas não dispõe, aparentemente, de um vocabulário à altura dessa função social.

    No entanto, recusando-se a cumprir sua função de jornalista e averiguar a verdade dos fatos, o cidadão que se diz repórter manteve a inverdade noticiada e, assim, a questão vai pra analise de nosso jurídico, porque não temos tempo a perder com essa espécie de jornalismo marrom.

    Obviamente, a deficiência vernacular do "jornalista" jamais possibilitaria a ele galgar os degraus de um cargo público, eis que não se enquadraria (na acepção correta do termo) nas rígidas regras de português exigidas para ser aprovado em um concurso federal. Será essa a "mágoa" que o impele a agredir trabalhadores em luta salarial?

    Que seja. Nossa vitória será a maior resposta a dar a quem depende de nós, leitores, para sobreviver e não ao contrário. E, com certeza, os servidores do Judiciário federal que ainda mantém assinatura no jornal referido, vão lembrar disso na hora de renová-la.

    O PCS É NOSSO E NADA, NEM NINGUÉM, VAI NOS IMPEDIR DE LUTAR POR ELE.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/o-jornalismo-e-a-verdade/100040893

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